banner home banner home

PESSOAS

nosso maior investimento

O Censo da Diversidade 2025
foi criado para que o setor bancário conheça e valorize quem faz parte da sua história

4ªedição

Censo da Diversidade

/ Sobre o Censo

A FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos lançou em 2007 o Programa FEBRABAN de Valorização da Diversidade no Setor Bancário, com o objetivo de promover a equidade e a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho bancário para todas as pessoas, contribuindo assim para o aperfeiçoamento das instituições, bem como para a construção de uma sociedade mais inclusiva.

Dentre as diversas ações do programa destaca-se a realização do Censo da Diversidade em 2008, 2014 e 2019, cujos resultados ofereceram ao setor diagnósticos que possibilitaram desenvolver estratégias para acelerar a implementação de ações de valorização da diversidade.

Neste ano, será realizada a 4ª edição do Censo conforme dispõem as Convenções Coletivas de Trabalho do Setor estabelecidas com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro – CONTRAF, e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito - CONTEC e, para disseminação e conhecimento do tema, preparamos este conteúdo de apoio.

O CEERT/DivCorp fará novamente o assessoramento técnico do Censo da Diversidade, assim como nas três edições anteriores. Essa escolha se deve à sólida experiência no tema racial e de gênero, à metodologia aplicada há mais de 20 anos, ao conhecimento técnico acumulado e às relações construídas com organizações sociais e sindicais, fatores essenciais para o sucesso do projeto.

grupo de pessoas diversas

/ Sobre Diversidade

Pessoas: nosso maior investimento

Em um setor que entende de valores, reconhecemos que a verdadeira riqueza está na pluralidade. A diversidade é parte essencial da condição humana — não existem duas pessoas exatamente iguais. Somos múltiplos, complexos e únicos em nossas formas de existir.

Sabemos que a diversidade se expressa em diferentes dimensões individuais e sociais, que moldam nossas identidades e influenciam como nos posicionamos no mundo.

Por isso, promover a diversidade é reconhecer e respeitar cada pessoa como ela é, com a certeza de que nenhuma característica individual deve ser motivo para exclusão, injustiça ou discriminação.

41,2%

dos cargos de liderança no setor bancário são ocupados por mulheres

O Censo Diversidade 2025 foi criado para que o setor bancário conheça e valorize quem faz parte da sua história. Sua participação é muito importante e sigilosa.

PARTICIPE de 15/09 a 31/10

/ FAQ

duas mulheres

O programa FEBRABAN de Valorização da Diversidade, iniciado em 2007, foi criado para que o setor bancário seja cada vez mais diverso e inclusivo e busca criar oportunidades de atração, acesso e permanência de grupos subrepresentados, como, por exemplo, as pessoas negras, mulheres, pessoas com deficiência, população LGBTQIAP+, dentre outros. Trata-se, portanto, de uma ação setorial visando uma sociedade mais justa, democrática e saudável.

O objetivo do programa Valorização da Diversidade é promover a equidade e igualdade de oportunidades no mercado de trabalho bancário para todas as pessoas, considerando etnia/raça, cultura, gênero, idade, religião, orientação afetivo-sexual, deficiência, nacionalidade, estilo ou atitude.

O programa Valorização da Diversidade está sendo desenvolvido e implementado em parceria com o CEERT – Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdades, para a aplicação do Censo. O CEERT trouxe ao programa sua base conceitual e uma metodologia comprovadamente eficaz.

O Censo da Diversidade é uma pesquisa quantitativa online, individual, anônima e sigilosa, que procura mapear, em seu conjunto, a demografia do setor bancário.

Todas as pessoas funcionárias do setor bancário.

O único jeito de a “fotografia” do setor bancário ser fiel à realidade encontrada nos bancos é se todas as pessoas funcionárias responderem ao Censo da Diversidade.

O Censo da Diversidade ficará no disponível no período de 19 de agosto até 04 de outubro.

Porque trata-se de autoclassificação. Só você pode se auto identificar quanto à sua cor/raça. Assim como apenas você pode dizer qual a sua identidade de gênero e orientação afetivo-sexual.

Para termos uma “fotografia” exata do setor bancário, é fundamental que todas as pessoas funcionárias dos bancos respondam à pesquisa Censo da Diversidade.

Tabular as respostas, mapear a diversidade atual do setor e desenhar um comparativo em relação às edições anteriores, a fim de identificar avanços e retrocessos no tocante à diversidade e inclusão no setor bancário. Posteriormente, será possível a proposição coletiva, de ações a fim tornar o setor cada vez mais plural e democrático.

As categorias referentes à classificação racial utilizadas pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística são: Branca, Preta, Amarela, Parda, Indígena. No Censo da Diversidade utilizamos essas categorias a fim de ter base comparativa com a população brasileira.

Além de as respostas serem completamente sigilosas, não há nenhuma identificação de quem respondeu ao Censo da Diversidade. Dessa forma, a pesquisa é anônima. As respostas serão processadas e trabalhadas no conjunto setorial. Cada banco irá receber, ao final das análises, as sínteses processadas pelo CEERT para que seja possível ser realizado um comparativo entre sua demografia interna e a do setor.

Responda o que mais se aproximar da sua realidade/condição.

/ Glossário

Elaborado pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT

A
Afrodescendente

Esta expressão tem por característica valorizar o laço comum de procedência geográfica/cultural do continente de origem da população negra brasileira, independentemente de aparência, de atributos fenotípicos, tonalidade cromática da pele etc. Sinônimo de negro, o termo afrodescendente enfoca não o aspecto da aparência, mas sim a marca de ascendência, designando, portanto, a identidade baseada na ascendência africana.

Ações afirmativas

São medidas especiais e temporárias, chamadas também de políticas de promoção da equidade ou igualdade e políticas de inclusão. Trata-se de uma orientação, um comportamento ativo das instituições no sentido de garantir, promover, e propiciar a equidade ou a igualdade, em contraposição à atitude negativa, passiva, limitada à mera intenção de não discriminar. A ação afirmativa é importante pois possibilita um comportamento atuante das instituições, a fim de eliminar as desigualdades historicamente acumuladas, favorecendo a criação de condições que permitam a todas as pessoas se beneficiarem da igualdade de oportunidade e de tratamento, eliminando qualquer fonte de discriminação direta ou indireta.

Assédio sexual

Condutas de cunho sexual, ou que objetivam vantagens sexuais, afetando a liberdade, a intimidade e a vontade da vítima, por meio de propostas ou imposições causadoras de constrangimento. Ou seja, assédio sexual no ambiente de trabalho é a conduta de natureza sexual, manifestada fisicamente, por palavras, gestos ou outros meios, propostas ou impostas a pessoas contra sua vontade, causando-lhe constrangimento e violando a sua liberdade sexual.

Assédio moral

É uma forma de violência no ambiente corporativo que consiste na exposição prolongada e repetitiva das pessoas empregadas a situações vexatórias, constrangedoras e humilhantes, praticadas por uma ou mais pessoas. Se dá por meio de comportamentos com o objetivo de humilhar, ofender, ridicularizar, inferiorizar, culpabilizar, amedrontar, punir ou desestabilizar emocionalmente as pessoas trabalhadoras, colocando em risco a sua saúde física e psicológica, além de afetar o seu desempenho e o próprio ambiente de trabalho.

Antidiscriminação ou não discriminação

Trata-se de um comportamento passivo, negativo, abstencionista, contrário à discriminação. Antidiscriminação ou não discriminação implica duas diretrizes básicas: 1. A abstenção de regras e práticas que direta ou indiretamente possam ter como efeito a discriminação; 2. A identificação e extinção de quaisquer práticas administrativas e fontes de discriminação direta ou indireta. O princípio da antidiscriminação ou não discriminação pressupõe que basta não haver discriminação para que haja igualdade. No entanto, a experiência revela que em sociedades desfiguradas por séculos de discriminação generalizada, não é suficiente que as instituições se abstenham de discriminar, sendo necessária uma ação afirmativa, positiva comprometida com a promoção da equidade e igualdade.

Ageísmo ou idadismo

Preconceito e/ou discriminação com base na idade, sobretudo em relação a pessoas mais velhas.

B
Branquitude

É um lugar de privilégios simbólicos, subjetivos, materiais que colaboram para construção social, reprodução e perpetuação do preconceito racial, discriminação racial e racismo.

C
Capacitismo

Discriminação e/ou preconceito contra pessoas com alguma deficiência.

Cisgênero

Pessoa que se identifica com o gênero que lhe foi atribuído no nascimento.

Classificação racial

As recomendações internacionais são para que se adote sempre a autoclassificação em pesquisas ou registros que coletam dados sobre cor, raça, etnia ou outras características ligadas à identidade das pessoas. No Brasil, o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - utiliza cinco categorias: preta, parda, amarela, branca e indígena. Algumas instituições de pesquisa utilizam a categoria negro, como a soma das categorias preta e parda. É importante destacar que se recomenda que a classificação racial esteja amparada em uma ampla campanha de sensibilização e comunicação corporativa, por meio de várias mídias, visando criar um ambiente favorável à coleta do dado e preparar as pessoas para responderem corretamente à indagação sobre cor/raça.

Cor

A cor da pele, assim como a cor dos olhos e dos cabelos, é um dos aspectos que variam na espécie humana e está ligada à quantidade de melanina existente no organismo, em função da necessidade de proteção orgânica frente às características climáticas das diferentes regiões do planeta. No Brasil, a cor da pele é largamente empregada como critério para a classificação racial das pessoas. Desde 1872, data do primeiro recenseamento geral, os brasileiros foram classificados de acordo com diferentes categorias cromáticas.

D
Diáspora

Deslocamento, dispersão, forçada ou incentivada, de um povo ou etnia pelo mundo. A Diáspora Africana, também conhecida como Diáspora Negra, consistiu no fenômeno histórico e sociocultural que ocorreu muito em função da escravatura, quando indivíduos africanos eram forçosamente transportados para outros países para trabalhar.

Discriminação

No âmbito do trabalho, de acordo com a convenção 111 da OIT, discriminação é toda distinção, exclusão ou preferência fundada na raça, cor, gênero, religião, opinião política, ascendência nacional ou origem social, que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidades ou de tratamento em matéria de emprego ou profissão. Discriminação refere-se ao ato, a ação e ao tratamento injusto, negativo e muitas vezes violento, em relação a uma pessoa ou grupo de pessoas, pelas características que essas apresentam, como cor/raça, identidade de gênero, orientação afetivo-sexual etc.

Diversidade

Diz respeito à variedade e é uma característica marcante da população brasileira. Aqui encontramos pessoas das mais variadas origens e culturas. A diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem, não só o Brasil, mas toda a humanidade. Conviver, respeitar e promover a diversidade é fundamental para que todas as pessoas tenham igualdade de oportunidades, além de combater o preconceito e a discriminação em relação à etnia/raça, gênero, deficiência, orientação afetivo-sexual, religião ou idade.

E
Equidade

Este conceito revela o uso da imparcialidade para reconhecer o direito de cada pessoa, usando a equivalência para se tornarem iguais. A equidade adapta a regra para um determinado caso específico, a fim de deixá-la mais justa, ou seja, tratar desigualmente os desiguais para diminuir os efeitos da desigualdade.

Estereótipos

São rótulos sociais. Referem-se a certo conjunto de características que são atribuídas a todas as pessoas de um determinado grupo social. É, portanto, uma generalização e uma simplificação.

Etnia

Categoria antropológica, refere-se a um conjunto de dados culturais – língua, religião, costumes alimentares, comportamentos sociais – mantidos por grupos humanos. Desconsiderando quaisquer identidades baseadas em aparência, cor da pele ou procedência geográfica, o conceito de etnia refere-se a atributos culturais compartilhados por membros de um determinado grupo humano. Os grupos indígenas, ciganos, a comunidade judaica, a comunidade islâmica, entre outras, podem ser citados como exemplos de grupos étnicos.

Étnico-Racial

Grupo de pessoas que se identificam umas com as outras ou são identificadas como tal por terceiros, com base em semelhanças culturais ou biológicas, ou ambas, reais ou presumidas.

Eurocêntrico

Visão de mundo que tende a colocar a Europa (assim como sua cultura, seu povo, suas línguas etc.) como o elemento fundamental na constituição da sociedade moderna, sendo necessariamente a protagonista da história da humanidade.

F
Feminismo

O feminismo é um valor que preconiza a luta pela equidade entre homens e mulheres, bem como o empoderamento feminino, por meio de movimentos sociais, políticas e teorias. Ao longo da história a luta feminista visou a desnaturalização dos papéis hierárquicos de gênero, ressaltando que as mulheres podem ocupar diferentes posições na esfera social. Apesar da popularidade do termo feminismo, no contexto atual, seria mais adequado utilizar a expressão “feminismos”, no plural, trazendo visibilidade para novas leituras e necessidades na construção das lutas políticas. Uma das principais vertentes no Brasil hoje, é o Feminismo Negro que pauta o modo como as opressões de gênero, raça e classe se interseccionam, construindo uma posição de maior complexidade e vulnerabilidade para as mulheres negras nas mais diferentes esferas da vida social.

G
Gênero

Tem a ver com o conjunto das representações sociais e culturais construídas a partir da diferença entre as pessoas, que está para além de homem|mulher, masculino|feminino e órgãos genitais. A consideração do gênero nas políticas de diversidade requer a superação de certos padrões sociais, estereótipos, preconceitos e regras informais que frequentemente associam a mulher a tarefas privadas, domésticas, maternais e ao homem são associados os papéis de decisão e de mando. A ideia de gênero implica um compromisso com a criação de condições que permitam às mulheres desenvolverem plenamente suas potencialidades, sem preconceitos, visando assegurar a efetiva igualdade de oportunidade e de tratamento entre homens e mulheres.

H
Hegemonia

Supremacia de um povo sobre outros, seja através da introdução de sua cultura ou por meios militares. Conceito que descreve o tipo de dominação ideológica de uma classe social sobre outra, particularmente, da burguesia sobre o proletariado e outras classes de trabalhadores.

I
Identidade de gênero

Gênero com o qual uma pessoa se reconhece, que pode ou não estar de acordo com o gênero atribuído no seu nascimento. Trata-se da percepção íntima de como cada pessoa se autoidentifica.

Interseccionalidade

Como os diversos marcadores identitários de uma pessoa (cor, raça, etnia, classe, identidade de gênero, orientação afetivo-sexual etc.) se combinam, configurando mais exclusão ou mais privilégios.

J
Jovem

O termo jovem, frequentemente associado a adolescente, indica a pessoa em fase de desenvolvimento, isto é, que ainda requer cuidado e acompanhamentos especiais da família, da sociedade e da comunidade. Segundo a ONU a juventude começa aos 15 e termina aos 24 anos. Já a legislação brasileira considera a idade de 12 a 18 anos, sendo proibido o trabalho para menores de 16 anos, exceto a função de aprendiz, desde que tenha pelo menos 14 anos.

L
LGBTQIA+

Acrônimo utilizado para se referir às lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais, travestis, queers, intersexuais, assexuais e outras identidades de gênero e orientações afetivo-sexuais ainda não reivindicadas.

Assexual - Pessoa que não tem desejo de manter relações sexuais e, em alguns casos, nem amorosas com outras pessoas. Segundo a comunidade Aven (Asexual Visibility and Education Network), pessoas assexuais podem ter ou não interesse amoroso.

Bissexual - Pessoa que se relaciona afetiva e/ou sexualmente com pessoas de todos os gêneros.

Gay - Homem que se relaciona afetiva e/ou sexualmente com outro homem.

Intersexualidade - Diz respeito às pessoas intersexo. Nome dado para as variações do desenvolvimento sexual responsáveis por corpos que não podem ser encaixados na norma binária (mulher|homem, feminino|masculino, vagina|pênis). Essas variações podem se dar em uma ou mais de uma das seguintes categorias: cromossômica, fenotípica, genital e hormonal.

Lésbica - Mulher que se relaciona afetiva e/ou sexualmente com outra mulher.

Queer - No acrônimo LGBTQIA+, trata-se do gênero queer. Nesse caso, significa que as pessoas que se autoidentificam como gênero queer transitam entre os gêneros masculino e feminino ou, até, estão além deles, em um lugar onde o binarismo de gênero não faz sentido.

Transgênero - Termo guarda-chuva usado para descrever pessoas que não se identificam com o gênero atribuído no nascimento, incluindo transexuais, travestis e todo espectro não-binário.

Transexual - Termo genérico que caracteriza a pessoa que não se identifica com o gênero atribuído no nascimento. Não se deve utilizar o termo isoladamente, pois soa ofensivo para pessoas transexuais, pelo fato de ser uma das características e não a única.

Travesti - Pessoa que vivencia papéis de gênero feminino. Trata-se de uma construção de gênero feminino, portanto, é a travesti. Atualmente, o termo travesti adquiriu um teor político de ressignificação de termo historicamente tido como pejorativo.

LGBTfobia

Preconceito e/ou discriminação contra pessoas LGBTQIA+.

Lugar de fala

Termo que aparece com frequência em conversas entre ativistas de movimentos negros, feministas, LGBTQIA+ e em debates na internet. O conceito representa a busca pelo fim da mediação: quem sofre preconceito, discriminação ou tem seus acessos negados, fala por si, como protagonista da própria reivindicação, história e pertencimento.

M
Machismo

Coloca o homem como superior à mulher.

O
Orientação afetivo-sexual

Inclinação involuntária de cada pessoa em sentir atração sexual, afetiva, emocional por indivíduos do mesmo gênero, de gênero oposto ou de mais de um gênero. Deve ser usado no lugar da expressão “opção sexual”, considerada incorreta, já quenão há uma escolha pela forma como o desejo é expressado. Algumas orientações afetivo-sexuais são: lésbica, gay, bissexual, heterossexual, assexual.

P
Perfis raciais e culturais

Dizem respeito à diversidade de perfis fenotípicos e culturais que compõem a sociedade brasileira.

Pessoa com deficiência

De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão - 13.146/2015, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Preconceito

Trata-se de um pré-julgamento - literalmente, "pré-conceito". É um conjunto de opiniões subjetivas e superficiais sobre determinada pessoa com grupo de pessoas, que não é baseada em uma experiência real ou na razão. O preconceito não tem fundamento crítico ou lógico.

Povos e Comunidades Tradicionais

São grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, com formas próprias de organização social e detentores de conhecimentos, tecnologias, inovações e práticas gerados e transmitidos por meio da tradição. Esses grupos ocupam e são usuários de territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica.

Q
Quilombolas

Grupos étnico-raciais definidos por auto-atribuição, com trajetória histórica e tradições culturais próprias, dotados de relações territoriais específicas (em comunidades rurais e urbanas), com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica.

R
Raça

O termo raça, pela perspectiva biológica, é inapropriado para aplicação a seres humanos. As variações biofisiológicas na espécie humana limitam-se ao plano da aparência física – os fenótipos – e decorrem de necessidades orgânicas (condições ambientais ou climáticas, proteção dos raios solares), inscritas na cadeia genética de grupos da espécie espalhados por todas as regiões e respectivos tipos de clima do planeta. No entanto, a ideia de raça integra o senso comum, sobretudo nas sociedades nas quais a raça (cor) das pessoas tenha influência na distribuição das oportunidades e dos lugares sociais. Mesmo que do ponto de vista biológico seja inadequado o uso da categoria raça para a classificação de seres humanos, isso não impede que o fenótipo das pessoas seja socialmente tratado como atributo racial, o que exige que as políticas de diversidade, para fins de promover a igualdade, levem em conta a ideia de raça.

Racismo

Consiste em uma ideologia que se baseia na hierarquização dos grupos humanos. Diferenças culturais e/ou fenotípicas são utilizadas como justificativas para atribuir desníveis intelectuais e morais aos seres humanos. Do racismo, derivam regras formais ou informais, políticas e práticas sociais, denominadas legalmente como “práticas do racismo”. A expressão “prática do racismo” não exige que o agente tenha consciência ou engajamento político-ideológico às teorias raciais, nem que produza uma ação movido por ódio racial, bastando que a prática, baseada em critério racial, tenha como finalidade ou efeito a violação de direitos.

Racismo Ambiental

Injustiças sociais e ambientais que atingem de forma implacável sobre grupos étnicos mais vulneráveis e sobre outras comunidades, discriminadas por sua ‘raça’, origem ou cor.

V
Viés inconsciente

Trata-se dos preconceitos que temos por conta dos estereótipos que acumulamos ao longo da vida sobre os grupos de pessoas, a partir da nossa história de vida – interação com familiares, cultura em que nos inserimos, o que vemos na televisão, internet e redes sociais. Todas pessoas têm vieses inconscientes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

/ Realização

Logo Contraf
Logo Contraf
Logo Contraf
Logo Contraf
Logo Contraf

/ Fale Conosco

Homem negro sorrindo com braços cruzados

Copyright © 2002 - 2025 - CEERT - Todos os Direitos Reservados